Passo o dia todo escrevendo versos.
Escrevo e apago cada um deles em minha mente.
E esqueço.
E me lembro parcialmente
E os reescrevo.
E são diferentes.
E não são mais belos como eram da primeira vez
Me pergunto sempre porque ainda não adquiri o hábito de carregar comigo
caneta lápis papel bloco de anotações caderno...
Um gravador, que seja.
Pareceria louco, por aí, falando versos para uma caixinha eletrônica.
Quem entenderia?
E o que importa?
Preciso me adaptar às minhas torrentes de criação
que não têm hora,
não têm lugar,
não têm fonte adequada de inspiração.
Não tenho musas.
Mas como gostaria de tê-las!
Escrevo versos o dia todo
em qualquer lugar e hora
e os apago.
Esqueço.

Escrevo e apago cada um deles em minha mente.
E esqueço.
E me lembro parcialmente
E os reescrevo.
E são diferentes.
E não são mais belos como eram da primeira vez
Me pergunto sempre porque ainda não adquiri o hábito de carregar comigo
caneta lápis papel bloco de anotações caderno...
Um gravador, que seja.
Pareceria louco, por aí, falando versos para uma caixinha eletrônica.
Quem entenderia?
E o que importa?
Preciso me adaptar às minhas torrentes de criação
que não têm hora,
não têm lugar,
não têm fonte adequada de inspiração.
Não tenho musas.
Mas como gostaria de tê-las!
Escrevo versos o dia todo
em qualquer lugar e hora
e os apago.
Esqueço.
zé - 23:04 - 15/01/2010
