Luciano, o Huck, foi assaltado em São Paulo quando, após tomar um cafezinho, levaram-lhe o rolex de 48 mil que a esposinha querida lhe havia dado de presente.
Tirando a ignorância do rapaz, por usar um objeto desses no meio das ruas quentes de São Paulo - isso é pior que dar milho pra bode, é dar o milharal inteiro! - Luciano, o Huck, escreveu uma carta que foi publicada na Folha. O Jornal meio que permitiu uma resposta dada por Ferrés, sobre a outro lado. O do assaltante...
E Luciano, o Huck, em sua carta, procura o salvador da pátria. Queria isso em Mano Brown...
Na verdade, cá prá mim, o salvador da pátria talvez seja Luciano, o Huck. Assim que ele compreender o texto de Ferrés. Talvez Luciano, o Huck, devesse escutar mais o Mano Brown e tentando entender a letra. Talvez devesse caminhar pelos guetos desse país para entender de onde vem o motivo que leva um garoto a pegar um 38 e assaltar um Mané que anda com um relógio de 48 mil pelaí. Luciano, o Huck, quis é aparecer... Apareceu!
Só acho que não entendeu nada.
O que é uma pena. Ele poderia mudar um pouquinho o programa babaca que comanda todo final de semana. E aí, quem sabe, fazer a parte dele de salvador da pátria.
É isso o que acho.
PS: Fui assaltado três vezes. De mim levaram pouco mais de cem reais em duas dessas vezes. Na outra só levaram a grana do banco no qual trabalhava, muito embora tenha ficado boa parte do tempo com uma automática com nove balas no pente e uma na agulha, destravada, encostada na minha barriga enquanto um caixa assustado, abria o cofre... Mesmo assim, não concordo com o que diz Luciano, o Huck, em sua carta. O buraco é mais embaixo, Luciano, é mais embaixo.
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